Hoje me flagrei agindo como minha mãe.
Coisa seria!
Vou desviar deste caminho, posto que tive a capacidade de enxergar, vou desviar, tomar outro caminho, outra postura. Construir outra realidade existencial pra mim.
E' fácil achar defeitos no mundo externo, porque assim nada poderemos fazer e nunca sairemos de nossa zona de conforto, mas a vida exige mais.
Pra se viver uma boa vida e uma velhice boa também, digna, inclusive do ponto de vista da saúde mental e' preciso que reconheçamos nossas limitações e as trabalhemos.
Muito bom mesmo eu ter me visto, me enxergado, como em um espelho que refletiu a imagem de minha mãe julgando e condenando os outros, fugindo do confronto das diferenças que a convivência nos proporciona e sucumbindo ‘a sua impotência. Não quero isto pra mim.
Neste exato momento me encontro em uma encruzilhada fatal. Ou saiu de minha pele, como uma cobra que deixa a pele antiga, que não serve mais pra o momento presente, ou me encarapito em minha toca pra me proteger das novidades a que me sinto vulnerável.
Fico com a primeira opção!
Saiu de minha pele antiga, saiu com minha nova pele e vou viver. Viver a vida com todos os desafios que nos e' proporcionado. Viver cada dia por vez, praticando o ato de viver.
E assim será!
12/03/11
sábado, 12 de março de 2011
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